ASSOCIAÇÃO SOMAR BRASIL

Minha foto
Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
A Somar Brasil foi criada em 2010, em Juiz de Fora/MG, quando um grupo de pessoas com deficiência percebeu que, para mudar os discursos da sociedade sobre as dificuldades de inclusão, era preciso derrubar barreiras. Depois de identificadas essas barreiras, colocadas pelas pessoas com deficiência, familiares, empresários, médicos, professores e outros profissionais, o grupo decidiu derrubá-las, uma a uma, num trabalho de campo, em que cada um expõe o que pensa, fala dos problemas e temores e, juntos, buscam soluções. Descobrimos que a palavra “preconceito” perde lugar para “desconhecimento” e por isso é preciso mostrar como conviver em diversidade.

sábado, 30 de junho de 2012


Deficientes ainda questionam novas calçadas da Santo Antônio
Cadeirantes e pessoas com deficiência visual reclamam de rampas e guias

Por: Redação Ter Notícias    20/06/12


O TER Notícias enumerou três cruzamentos - ruas Bejamim Constant, Espírito Santo e Carlota Malta - já reformados, que não têm  rampa de acesso para travessia, além de uma entrada para condomínio, ao lado do Fórum da Cultura, que também está irregular. A professora de orientação e mobilidade da Associação dos Cegos, Flávia Alves Bonsanto, ressaltou que mesmo com a participação da Associação e de outras entidades afins na elaboração do projeto, a execução está muito aquém do ideal. Ela explica que a linha devia ter sido colocada na faixa de acesso, mais no meio da calçada. “Não ensino aos meus alunos a utilizarem a sinalização como referência, peço que eles continuem com toque de bengala nas paredes. Foi um avanço muito grande a Settra nos procurar, mas o piso não está sendo útil para mobilidade e orientação”, explicou.
Para o deficiente visual assistido pela associação, José Luiz Souza, 43 anos, o melhor seria nem ter o piso para não confundir o usuário, já que é inviável usar a linha-guia. “Também não entendo o porquê de eles escolherem uma rua tão pouco movimentada e com poucas pessoas que realmente precisam da adaptação, a maior parte dos deficientes usa a Andradas e a Rio Branco”.
A incontinuidade das instalações acaba prejudicando quem mais precisa, que são os cadeirantes. A presidente voluntária da ONG Somar Brasil, Thais Altomar, além de criticar a demora, não concorda com o modelo adotado. “As normas técnicas são apenas parâmetro que deve ser adaptado à realidade local. As rampas dificultam a subida do cadeirante que precisa se impulsionar para subir. O ideal seriam plataformas”.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Obras, as obras de instalação da  linha-guia seguem as regras da ABNT e os pisos de alerta, rodeiam os obstáculos, para evitar o possível acidente. O modelo também será empregado em outras ruas, sendo a próxima na Getúlio Vargas. Quanto às rampas, a secretaria informa que todas ainda serão instaladas, conforme a sequência das obras. “As correções no piso serão feitas e pontos onde terão traffic calming ou rampa ainda serão implantados”.
De acordo com a Secretaria, o projeto inicial foi revisado para a melhor adequação a pessoas com deficiência e o trecho que vai da Rua Floriano Peixoto até a Rua Paula Lima já está sendo feito com a construção de rampas. O término da obra está previsto para agosto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário