ASSOCIAÇÃO SOMAR BRASIL

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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
A Somar Brasil foi criada em 2010, em Juiz de Fora/MG, quando um grupo de pessoas com deficiência percebeu que, para mudar os discursos da sociedade sobre as dificuldades de inclusão, era preciso derrubar barreiras. Depois de identificadas essas barreiras, colocadas pelas pessoas com deficiência, familiares, empresários, médicos, professores e outros profissionais, o grupo decidiu derrubá-las, uma a uma, num trabalho de campo, em que cada um expõe o que pensa, fala dos problemas e temores e, juntos, buscam soluções. Descobrimos que a palavra “preconceito” perde lugar para “desconhecimento” e por isso é preciso mostrar como conviver em diversidade.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CIDADE GANHA NOVO CENTRO DE APOIO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Apoio para deficientes e a família

Juiz de Fora acaba de ganhar novo centro de auxílio às pessoas com necessidades especiais, o Somar Brasil

Apoio para deficientes e a família

Hoje celebra-se o Dia Nacional e Municipal da Luta das Pessoas Deficientes. Em Juiz de Fora, segundo dados do Censo 2000, há cerca de 40 mil pessoas com algum tipo de deficiência, o equivalente a 14% da população. Neste mês de luta, foi criada a Associação de Atenção a Pessoas com Deficiência Somar Brasil. Com sede na Avenida dos Andradas 1.033 A, Morro da Glória, a associação estende o atendimento a pessoas com qualquer deficiência, seja física, mental, sensorial ou múltipla. Segundo a presidente da Somar Brasil, Thais Altomar, a associação é um centro de apoio para a família e os portadores de deficiência. — Uma mãe chega aqui com o filho deficiente que tem medo de fazer uma cirurgia. A gente lê sobre a operação junto com ele, explica o procedimento e orienta — conta Thaís.

FONTE DE INFORMAÇÃO

A Somar Brasil (www.somarbrasil.blogspot.com) passa a ser mais uma fonte de informação para as pessoas com deficiência. Aliás, a falta de notícias sobre o tema é a reclamação de Marli Mercedes Carvalho, de 44 anos, portadora de poliomielite desde os 2. Hoje, ela só anda de cadeiras de rodas ou de muletas. — Eu não me sinto muito informada sobre os meus direitos — declara Marli. Para Maria Valéria de Andrade, presidente do Conselho Municipal de Pessoas Portadoras de Deficiência, há uma invisibilidade para essas pessoas e faltam até dados mais quantitativos e qualitativos acerca delas na cidade. — A falta de políticas públicas demonstra insensibilidade e preconceito — disse a presidente, acrescentando que, este ano, o conselho incluiu no orçamento municipal um diagnóstico social que deverá ser feito em parceria com a Secretaria de Assistência Social.

I N C LU S Ã O

De acordo com a Assessoria Especial de Pessoa com Deficiência (AEPD), são 660 inscritos para serem encaminhados ao mercado de trabalho, sendo que 328 já estão empregados. Porém, ainda segundo a AEPD, atualmente não existe qualquer programa público de capacitação ou incentivo à população com deficiência em Juiz de Fora.

A SEMANA

Para celebrar a data, hoje, às 19h, será lançada a cartilha “Direito da pessoa com deficiência” na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A cartilha, que também estará disponível em braille, é uma compilação de leis federais, estaduais e municipais sobre os direitos dos portadores de deficiência. Os outros eventos que marcam a comemoração começaram ontem, na Semana Municipal da Pessoa com Deficiência e na V Mostra Braille na Biblioteca Municipal Murilo Mendes. O evento termina na sexta-feira e é realizado pela Funalfa em parceria com o Conselho Municipal de Pessoas Portadoras de Deficiência. Durante esta semana, encontros e debates discutem temas como o mercado de trabalho, educação e acessibilidade dos deficientes. As ações têm o objetivo de conscientizar a sociedade e dar visibilidade aos portadores de deficiência. A programação conta com palestras, debates, exibição de filmes e várias atividades que tomam como referência a pessoa com deficiência.

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