Lançamento de cartilha e palestra na sede da OAB marcam Dia Nacional e Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência em JF

Estão abertas as inscrições para o lançamento da cartilha “Direitos da Pessoa com Deficiência”, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Juiz de Fora. O evento de lançamento será no dia 21. Segundo a criadora da publicação, conselheira Silvana Nazaré, trata-se de uma compilação das leis das esferas federal, estadual e municipal a respeito dos direitos das pessoas com deficiência. O evento marca o Dia Nacional e Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência e contará com a palestra “Como lidar com a diversidade”, que será apresentada pela jornalista e presidente da Associação Somar Brasil, Thaís Altomar. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas pelo telefone 3690-5900. Localizado na Avenida dos Andradas 696, o espaço comporta cerca de 300 pessoas. Também serão conferidos certificados de quatro horas/aula pela Escola Superior de Advocacia. — A cartilha traz algumas dicas de como lidar com as pessoas com deficiência, sobre o vocabulário correto a ser empregado, além de endereços úteis da defesa de direitos. Ela servirá tanto para os advogados como para as pessoas com deficiência e instituições, usando uma linguagem bem acessível — conta Silvana Nazaré, que também é membro da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da OAB.
VERSÃO EM BRAILLE
A cartilha também será disponibilizada em braille, a fim de favorecer as pessoas com deficiência visual, assim como aquelas com visão subnormal, tendo em vista que também foram usadas tinta e letras grandes. No evento, haverá espaços reservados a elas, além de intérprete de libras e guia-intérprete. — Esperamos divulgar quais são os direitos da pessoa com deficiência para, de fato, garantirmos esses direitos. Encontramos muitos relatos equivocados, como a questão da meia entrada no cinema; da reserva de vagas em concursos, que muitas vezes dá margem a processos judiciais; e da prioridade na fila do pronto-socorro. Neste caso, por exemplo, não existe prioridade para a pessoa com deficiência e sim para a emergência dos casos de saúde — destaca a conselheira.

Reportagem para JF Hoje